O movimento feminista que promove a Marcha das Vadias, em Goiânia, realiza uma passeata neste sábado (7/7), às 10h, com saída da Praça Universitária. A intenção do grupo é chamar a atenção para questões relacionadas ao preconceito que milhares de mulheres vivem todos os dias no Brasil.

Depois de sair da Praça Universitária, a Marcha das Vadias vai fazer o percurso pela Avenida 10, Praça Cívica, Avenida Goiás, com encerramento no cruzamento das avenidas Anhanguera com a Goiás, no Centro. Segundo a servidora pública Mariana Barbosa, uma das organizadoras do evento, a expectativa é de que até 1.500 pessoas participem. “Este foi o número confirmado no evento que criamos na página do Facebook, que teve 300 seguidores na mesma semana em que foi criada”, afirma a organizadora.

O movimento nacional vem ganhando cada vez mais adesão de mulheres que querem dar um grito de liberdade quanto à maneira de se vestir e comportar.
Contexto
A Marcha das Vadias surgiu mundialmente em abril de 2011, em Toronto, no Canadá. Um policial afirmou que se as mulheres quisessem evitar o estupro, não deviam andar com roupas provocantes, como vadias. A partir de então, a indignação em relação à afirmação do policial, que coloca a responsabilidade dos estupros nas vítimas, transformou-se na marcha, que hoje é revivida em todo o mundo.

As mulheres que aderem ao movimento afirmam que é direito delas andar com as roupas que quiserem, “porque se andar com a roupa que queremos, seja ela qual for, é ser vadia, somos todas vadias, então, somos todas livres”, afirmam as organizadoras da marcha em Goiânia.