noticias Publicado em 20 de novembro de 2013

8ª MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA DO SUL

8ª MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA DO SUL

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o
Ministério da Cultura, realiza, entre 26 de novembro e 22 de dezembro, a oitava
edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos da América do Sul.  A mostra reúne 38
filmes sul-americanos, entre curtas, médias e longas, dando uma importante visão do
modo como o tema dos direitos humanos é abordado no cinema.
A   mostra   é   uma   produção   da   Universidade   Federal   Fluminense,   através   do
Departamento de Cinema e Vídeo, que tem o apoio da OEI, UNIC-RIO, CTAv, EBC e
conta com o patrocínio da Petrobras e do BNDES.

Em   Goiânia   a   Mostra   acontece   de   03   a   08   de   Dezembro   no   Cine   Cultura   e   a
coordenação e produção local em Goiânia é realizada pelo Instituto de Cultura e Meio
Ambiente – Icumam.

Os filmes, que serão exibidos em formato digital, dividem-se nas seguintes categorias:

– Mostra Competitiva de longas, médias e curtas
Para compor a Mostra Competitiva foram escolhidos 24 filmes de diferentes países da
América do Sul, sendo 13 longas, 07 médias e 04 curtas. Os filmes selecionados dizem
respeito a diversos temas relacionados  aos  Direitos Humanos, como inclusão das
pessoas com deficiência, diversidade sexual, direito à memória e à verdade, população
de rua, preconceito racial, direito ao trabalho digno, entre outros, sem deixar de lado a
qualidade cinematográfica. O objetivo principal é fortalecer a educação e a cultura em
Direitos Humanos a fim de construir na sociedade uma consciência cidadã por meio da
promoção   do   respeito   às   diversidades,   do   exercício   da   solidariedade   e
consequentemente, da concretização da dignidade da pessoa humana. A originalidade
estética   e   linguística   é   um   caminho   para   estimular   esse   debate,   fazendo   jus   à
transversalidade que esse universo temático exige. Dessa forma, a Mostra Cinema e
Direitos Humanos na América do Sul, possuindo uma diversidade de linguagem e um
cuidadoso apuro técnico, assume o desafio de incitar a reflexão sobre temas políticos e
sociais.

– Mostra Homenagem – Vladimir Carvalho
Nascido em Itabaiana, na Paraíba, e radicado em Brasília, Vladimir Carvalho fez do
cinema uma forma de pensar e intervir no mundo. Nos últimos 50 anos dirigiu filmes
sobre diversos assuntos, mas sempre esteve engajado com os destinos do país e de
seu   povo.   Como   poucos,   Vladimir   fez   do   documentário   um   ato   político   e
frequentemente poético.

– Mostra Cinema Indígena Nos últimos anos a produção de cinema realizada por cineastas indígenas cresceu no
país, permeada tanto por questões estéticas como por questões políticas. O cinema
desses realizadores contribui para o fortalecimento das lutas pelos Direitos Humanos
dos indígenas. Os quatros filmes escolhidos pela curadoria, a serem exibidos na Mostra
Cinema e Direitos Humanos da América do Sul, são exemplares que demonstram uma
renovação de sua luta política a partir da apropriação da tecnologia por diversas etnias
que constituem os povos indígenas no Brasil.

Além   dos   filmes   presentes   nessas   categorias,   serão   exibidos   também   filmes
convidados, como é o caso do documentário produzido pela SDH – Paredes invisíveis:
Hanseníase Região Norte – e dos filmes produzidos pela ONU: Os Descendentes do
Jaguar,  Transformer: AK, Colombia: Wayuu “Gold” e Argentina: Dreaming of a Clean
River.

A mostra ocupará centros culturais nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
Pela primeira vez, será levada também a diversos locais de exibição que se encontram
fora dos grandes centros do Brasil, assumindo um caráter descentralizador e uma
abrangência inédita no mundo.

Todos  os filmes da mostra serão exibidos com closed  caption para pessoas  com
deficiência auditiva.  Haverá também sessões com audiodescrição para pessoas com
deficiência visual.

A entrada é franca e todo o material gráfico da mostra é distribuído gratuitamente.

SERVIÇO:
8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Local: Cine Cultura – Centro Cultural Marietta Telles Machado.
Maiores informações:
+55 21 26299763 (Universidade Federal Fluminense / IACS / Kumã)
+55 61 2025.3732 /3950/ 3605 (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República)
Data: de 3 a 8 de Dezembro de 2013
Ingressos: Entrada Franca
Classificação: Consultar programação no local.

Acesso para pessoas com deficiência

Programação completa: www.sdh.gov.br/mostracinemaedireitoshumanos

Coordenação e Produção Local:
ICUMAM – Instituto de Cultura e Meio Ambiente
Contatos: Maria Abdalla – Produção
62 3218 3779 e 62 8244-0678
Osvaldo Lélis – Assistente de Produção
62 3218-3779 e 62 8194 4175
producao@icumam.com.br
www.icumam.com.br

PROGRAMAS:

PROGRAMA 1: 103 MIN

A Onda traz, o vento leva  – Gabriel Mascaro (Brasil, 2012, 28’)
Rodrigo é surdo e trabalha numa equipadora instalando som em carros. O filme é uma
jornada   sensorial   sobre   um   cotidiano   marcado   por   ruídos,   vibrações,
incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas.

Uma História de Amor e Fúria – Luiz Bolognesi (Brasil, 2013, 75’)
Um homem com quase 600 anos de idade acompanha a história do Brasil, enquanto
procura   a   ressurreição   de   sua   amada   Janaína.   Ele   enfrenta   as   batalhas   entre
tupinambás e tupiniquins, antes dos portugueses chegarem ao país, e passa pela
Balaiada e o movimento de resistência contra a ditadura militar, antes de enfrentar a
guerra pela água em 2096.

PROGRAMA 2: 91 MIN

Carga Viva – Deborah de Oliveira (Brasil, 2013, 18’)
Uma família, o tempo, o ofício. O tempo do ofício.
A cidade é uma só – Ardiley Queirós  (Brasil, 2011, 73’)
Reflexão sobre os 50 anos de Brasília, tendo como foco a discussão sobre o processo
permanente   de   exclusão   territorial   e   social   que   uma   parcela   considerável   da
população   do   Distrito   Federal   e   do   Entorno   sofre,   e   de   como   essas   pessoas
restabelecem a ordem social através do cotidiano. O ponto de partida dessa reflexão é
a chamada Campanha de Erradicação de Invasões (CEI), que, em 1971, removeu os
barracos que ocupavam os arredores da então jovem Brasília. Tendo a CEILÂNDIA
como referência histórica, os personagens do filme vivem e presenciam as mudanças
da cidade .

PROGRAMA 3: 90 MIN.
Caixa D’água: Qui-lombo é esse? – Everlane Morais (Brasil, 2012, 15’)
O documentário “Caixa D’água: Qui-lombo é esse?” Relata, através de depoimentos de
antigos moradores e de acervos fotográficos, a importância no âmbito cultural e
histórico do bairro Getúlio Vargas localizado em Aracaju, capital de Sergipe. A ênfase é
dada à cultura negra e à presença do negro escravo e seus descendentes , com o
resgate de assuntos relacionados à sua origem, oralidade,   localização geográfica e
consciência –  de sua identidade racial, mostrando que, apesar  dessa comunidade
existir em uma área urbana, ainda mantém muitos aspectos da vida em quilombo dos
antigos negros escravos do Brasil.

Doméstica – Gabriel Mascaro (Brasil, 2012, 75’)
Sete adolescentes assumem a missão de registrar por uma semana a sua empregada
doméstica e entregar o material bruto para o diretor realizar um filme com essas imagens. Entre o choque da intimidade, as relações de poder e a performance do cotidiano, o filme lança um olhar contemporâneo sobre o trabalho doméstico no
ambiente familiar e se transforma num potente ensaio sobre afeto e trabalho.
PROGRAMA 4: 107 MIN.

Acalanto – Arturo Saboia (Brasil, 2013, 23’)
Uma senhora analfabeta busca amenizar a saudade do seu filho ao solicitar a um
conhecido para que leia diversas vezes a mesma velha e única carta enviada há dez
anos por seu filho. Através dessas leituras, uma bonita amizade e cumplicidade é
criada entre os dois.

As Iracemas – Alexandre Pires Cavalcanti (Brasil, 2012, 84’)
Um olhar sobre a vida de quatro mulheres de uma mesma família que vivem isoladas
num casebre de pau-a-pique na região do Alto do Mingù, entre os municípios de Rio
Acima e Raposos (MG).

PROGRAMA 5: 107 MIN

Os dias com ele – Maria Clara Escobar ( Brasil, 2013, 107’)
Maria Clara mergulha no passado quase desconhecido de seu pai, Carlos Henrique
Escobar. As descobertas e frustrações de acessar a memória de um homem e de um
período da história brasileira cheio de lacunas. Ele, um intelectual preso e torturado
durante a ditadura militar, não fala sobre isso desde aquele tempo.

PROGRAMA 6: 93MIN
Leve-me pra sair – Zé Agripino (Coletivo Lumika) (Brasil, 2012, 19’)
Um grupo de adolescentes gays da cidade de São Paulo e suas visões de mundo.
Katia –  Karla Holanda (Brasil, 2012, 74’)
Este documentário conta a história da primeira transexual eleita para um cargo político
no Brasil. Além de mostrar como José se transformou em Kátia Tapety, o filme nos
apresenta a trajetória política da travesti piauiense que lidou com o preconceito do pai
na infância, mas hoje é respeitada entre seus conterrâneos. Ela foi a vereadora mais
votada de seu município por três vezes consecutivas e chegou a vice-prefeitura da
cidade de Colônia do Piaui, entre 2004 e 2008.

PROGRAMA 7: 115 MIN
Quando a casa é na rua – Thereza Jessouroun (Brasil, 2012, 35’)
O que leva crianças e jovens a viver nas ruas? O que faz com que deixem as ruas? O
documentário   procura   responder   essas   perguntas   com   depoimentos   e   imagens
cotidianas de jovens que cresceram nas ruas da cidade do México e do Rio de Janeiro.Em busca de um lugar comum – Felippe Schultz Mussel (Brasil, 2012, 80’)
Rio de Janeiro, 2011. Anunciadas mundo afora como principal cenário das mazelas
sociais brasileiras, as favelas cariocas se consolidaram como um dos pontos mais
visitados do Rio. Imerso nos passeios pela Favela da Rocinha, o documentário investiga
os desejos e as imagens envolvidas na construção deste disputado destino turístico.
Um mercado que, atento às demandas, não cessa em projetar seus novos atrativos.

PROGRAMA 8 – MOSTRA VLADIMIR I: 153 MIN.
Conterrâneos Velhos de Guerra – Vladimir Carvalho (Brasil, 1991, 153’)
Os primeiros tempos de Brasília, ainda era construção, em 1959. Os canteiros de obras
se espalham por toda parte e os trabalhadores, chamados de candangos, afluem. de
vários pontos do país, especialmente do Nordeste. São péssimas as condições de
trabalho,   terminando   por   provocar   uma   chacina   que   vitimou   grande   número   de
operários.   A   memória   deste   e   de   outros   episódios   chega   aos   nossos   dias   pelo
testemunho daqueles que viveram a experiência da construção da capital brasileira.

PROGRAMA 9 – MOSTRA VLADIMIR II: 102 MIN.
Brasília Segundo Feldman – Vladimir Carvalho (Brasil, 1979, 22’)
Os primeiros tempos de Brasília, no último ano de sua construção. Depoimentos de
pioneiros   e   trabalhadores   sobre   aquele   momento   e   as   condições   de   vida   dos
candangos. A trilha sonora vale-se de gravações realizadas à época, emprestando
especial colorido ao filme.

O País de São Saruê – Vladimir Carvalho (Brasil, 1979, 80’)
A ação do homem nas terras secas do sertão nordestino, colonizado depois da luta
contra os índios que foram exterminados. O latifúndio na exploração da terra gerou
um sistema carregado de injustiça social, responsável pela miséria e o atraso da região.
Esse quadro é visto e poetizado através dos três reinos da natureza: animal, vegetal e
mineral, com a criação de gado, a lavoura do algodão e a exploração do ouro.

PROGRAMA 10 – MOSTRA VLADIMIR III: 82 MIN.
Barra 68 – Sem Perder a Ternura – Vladimir Carvalho (Brasil, 1961, 82’)
Desde   os   seus   primórdios,   Brasília   foi   fortemente   marcada   pelos   acontecimentos
políticos, como a renúncia de Jânio Quadros e o golpe militar de 64. Envolvida, a
comunidade conheceu a intranquilidade e ficou estigmatizada pela repressão. Um dos
seus bens mais preciosos, a Universidade, criada por Darcy Ribeiro, foi agredida em 64,
68 e 77. Na primeira vez a UnB foi ocupada por tropas militares e quase perdeu todo o
seu corpo docente que voluntariamente se demitiu em protesto célebre.
A crise se arrastou por quatro longos anos e em l968, com o movimento deflagrado em
reação ao assassinato de Edson Luís, no Rio de Janeiro, as ruas de Brasília assistiram
aos  embates  entre estudantes  e a polícia. As famílias sobressaltadas  procuravam
alento nos ofícios religiosos, enquanto cerca de 5OO jovens eram detidos numa praça
de esportes no campus da UnB. Tudo culmina, depois de lances dramáticos com a prisão de parlamentares, o fechamento do Congresso Nacional e a promulgação do AI-5.
Essa trajetória é resgatada através da urdidura de depoimentos, casos e histórias
mesclados às raras imagens e sons que ficaram e perfazem, de uma época, uma
memória imperfeita, mas sempre verdadeira.

PROGRAMA 11 – MOSTRA VLADIMIR IV: 85 MIN.
O Evangelho Segundo Teotônio – Vladimir Carvalho (Brasil, 1984, 85’)
Passagens da vida do senador alagoano Teotônio Vilela. Todo o processo de sua
formação como homem público, desde a sua infância como menino de engenho até a
etapa com sua campanha pela restauração democrática do país e a liberdade dos
presos políticos. Ao final, a sua agonia vitimado pelo câncer contra o qual lutou até
seus últimos dias.

PROGRAMA 12 – MOSTRA INDÍGENA I: 102 MIN.
Bicicletas de Nhanderu – Patrícia Ferreira e Ariel Ortega (Brasil, 2011, 48’)  Uma
Imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju,
em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul
PI´ÕNHITSI, Mulheres Xavantes sem Nome – Divino Tserewahú, Tiago Torres (Brasil,
2009, 54’)
Desde 2002, Divino Tserewahú tenta produzir um filme sobre o ritual de iniciação
feminino, que já não se pratica em nenhuma outra aldeia Xavante, mas desde o
começo das filmagens todas as tentativas foram interrompidas. No filme, jovens e
velhos debatem sobre as dificuldades e resistências para realização desta festa.

PROGRAMA 13 – MOSTRA INDÍGENA II: 48 MIN.
Kene Yuxi, as voltas do Kene – Zezinho Yube (Brasil, 2006, 48’)
Ao tentar reverter o abandono das tradições do seu povo e seguindo as pesquisas do
seu   pai,   professor   e   escritor   Joaquim   Maná,   Zezinho   Yube   corre   atrás   dos
conhecimentos dos grafismos tradicionais das mulheres Huni Kui auxiliado por sua
mãe.

PROGRAMA 14: 103 MINMalunguinho – Felipe Peres Calheiros (Brasil, 2013, 15’)
Malunguinho liderou o quilombo do Catucá, nos arredores de Recife, no início do
século XIX. Apesar de ter sido assassinado em 1835, ainda hoje é cultuado pelos
praticantes da Jurema Sagrada, religião de matriz indígena com influências africanas
do nordeste do Brasil.
“Paralelo 10” – Sílvio Da-Rin (Brasil, 2011, 87’)
Retrata um trabalho pioneiro e arriscado realizado em uma pequena base Xinane, da
FUNAI, próximo ao Paralelo 10º Sul, oeste do Acre, na fronteira com o Peru. Em
instalações simples, no meio da selva, o sertanista José Carlos Meirelles leva adiante a
difícil missão de proteger os índios isolados da região, contando com o auxílio do
antropólogo   Terri   Aquino.   Com   poucos   recursos,   os   especialistas   desempenham
incansavelmente suas tarefas. Além de realizarem uma negociação permanente com
as populações ribeirinhas da área, eles também lidam com o enfrentamento com
traficantes e posseiros que tentam invadi-la.

PROGRAMA 15: 95 MIN.
Maio, nosso maio – Farid Abdelnour (Brasil, 2011, 12’)
Feita com Software Livre e em um processo coletivo, a animação “Maio Nosso Maio”
apresenta de forma leve e compromissada uma leitura histórica que resgata o sentido
original do Dia dos Trabalhadores.
Insurgentes – Jorge  Sanjinés (Bolívia, 2012, 83’)
Através da reconstrução de momentos históricos cruciais na luta dos índios da Bolívia
pela sua soberanía perdida, em decorrência da colonização espanhola e da opressão
dos descendentes dos criollos, regata-se a história de cada herói indígena que brilhou
com luz própria na grande façanha que culminou com a ascensão de um índio à
Presidência da Bolívia.

PROGRAMA 16: 107 MIN.
Silêncio – Alberto Bellezia / Cid César Augusto (Brasil, 2012, 12’)
João Melo é conhecido como silêncio. Ele mora numa caverna há 27 anos.
Sibila – Teresa Arredondo (Chile/Espanha/França/Perú, 2012, 95’)
Documentário sobre a vida e a família da chilena Sybila Arredondo, presa por 15 anos
no Peru, acusada de fazer parte do grupo revolucionário Sendero Luminoso.

PROGRAMA 17: 94 MIN.

Ilegal.com – Alessandro Angulo Brandestini (Colômbia, 2012, 70’)
Este documentário explora as razões pelas quais a guerra contra as drogas nunca conseguiu
erradicar o problema do narcotráfico e do consumo de droga.  Vários depoimentos de figuras
importantes, como Ethan Nadelmann, Milton Friedman, Noam Chomsky, Daniel Mejía, Rodrigo
Uprimny e Alfredo Rangel, entre outros,  ajudam neste debate que contempla a opção de uma
possível legalização.
O Prisioneiro – Martin Deus, Omar Zambrano e Juan Chappa (Venezuela, 2012, 24’)Um grupo de escoteiros está jogando um jogo de estratégia nas montanhas quando
dois integrantes da equipe amarela decidem fazer um membro da equipe vermelha
prisioneiro.

PROGRAMA 18: 102 MIN.
Codinome Beija-Flor –  Higor Rodrigues (Brasil, 2012, 16’)
Viver é correr riscos. Com os relacionamentos, aprendemos a viver. Há marcas que são
levadas para o resto da vida. Documentário sobre pessoas soropositivas.
Repare bem – Maria Augusta de Medeiros (Brasil, 2012, 95’)
Durante a ditadura militar no Brasil, Denise Crispim, filha de pais militantes, envolve-se
com o guerrilheiro Eduardo Leite, conhecido como Bacuri. A relação dá origem a uma
gravidez, no mesmo período em que o regime começa a perseguir a família de Denise.
Em pouco tempo, seu irmão é assassinado e sua mãe é presa. Quando à Bacuri, ele é
torturado durante mais de três meses, e depois assassinado. Com o nascimento da
pequena Eduarda, Denise consegue asilo político no Chile, embora o golpe de Pinochet
force mãe e filha a se mudarem para a Itália. Mais de quarenta anos após os fatos, as
duas recebem anistia do governo brasileiro, e decidem contar a sua história.

PROGRAMA 19: 70 MIN
Caíto – Guillermo Pfening (Argentina, 2012, 70’)
Caíto conta a relação de amor entre dois irmãos: Guillermo é ator e emigrou para
Buenos Aires, Caíto ficou em Marcos Juárez, Córdoba. Guillermo volta como diretor a
sua cidade natal, com atores, câmeras, luzes e toda uma equipe técnica para fazer um
registro documental do dia a dia de seu irmão. Ao observá-lo em sua relação com o
pai, a fisioterapeuta, as mulheres, os amigos, descobre em Caíto um profundo desejo
de ser pai. A partir desse momento, oferece a ele um relato de ficção para que seja o
protagonista de sua história idílica.

PROGRAMA 20: 80 MIN
As hiper-mulheres  – Takumã Kuikuro, Carlos Fausto, Leonardo Sette (Brasil, 2011,
80’)
Temendo   a   morte   da   esposa   idosa,   um   velho   pede   que   seu   sobrinho   realize   o
Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar
uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios, enquanto a única cantora
que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente.
Premiado   no   festival   de   Gramado   com   os   prêmios   Especial   do   Júri   e   Melhor
Montagem.PROGRAMA 21: 50 MIN
Transformer: AK – 47s Into Guitars – 5´22”
Acreditar que as coisas podem mudar para melhor.  Isso é a chave para a recuperação
de muitos indivíduos – e sociedade – depois de viverem momentos ruins. Esta é
a  história   de   um   artista   que   ajuda   as   pessoas   a  imaginarem   como  podem
transformar uma história de violência.
Colombia: Wayuu “Gold”  – 8´46”
Colombia – terra de uma das reservas mais preciosas do mundo.  Porém, nem todos os
colombianos estão ganhando a sua parte.  Nós viajamos a um remoto lugar do
país onde uma mulher extraordinária está lutando   pela sobrevivência de sua
comunidade.
Argentina: Dreaming of a Clean River – 6´27”
Um dos rios mais poluídos do mundo atravessa Buenos Aires, o que ameaça a saúde da
população mais pobre.   Agora, uma determinada menina de nove anos e sua mãe
decidiram que “basta”.
Los   descendientes   del   Jaguar   –   Eriberto   Gualinga,   Mariano   Machain,   David
Whitbourn (Equador/Inglaterra, 2012,  29’)
O processo de demanda do povo indígena de Sarayaku diante da Corte Interamericana
de Direitos Humanos, em decorrência da exploração petrolífera durante o governo
Gutiérez.   A  entrega  desses territórios  desrespeita  a  norma  que  indica  que  uma
consulta deve ser feita aos habitantes.  O filme acompanha os habitantes que, em seus
depoimentos, reivindicam a importância da natureza sobre a exploração do petróleo.
Paredes invisíveis: Hanseníase Região Norte  – Caco Schmitt (Brasil, 2012, 35’)
O documentário conta a história da hanseníase e das pessoas atingidas pela doença na
Região   Norte.   Composto   por   relatos   de   pessoas   que   foram   compulsoriamente
internadas e isoladas em hospitais-colônia, além do registro do impacto da indenização
concedida pela Lei 11.520/2007 em suas vidas.

30anos
Grupo Transas do Corpo
Ações educativas em gênero,
saúde e sexualidade.